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A MANIPULAÇÃO NÃO ADEQUADA DAS AMOSTRAS IRÁ INTERFERIR NOS RESULTADOS DOS EXAMES.
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Ao coletar amostra sanguínea para realização de exames hematológicos e/ou bioquímicos, transferir o conteúdo da seringa para o tubo de coleta sem perfurar a tampa com a agulha. Esse processo é muito agressivo e causa hemólise (ruptura das hemácias), alteração a qual interfere em diversas dosagens, como falso aumento nas dosagens das bioquímicas séricas, hemoglobina, dentre outras.
O ideal é retirar a agulha da seringa e a tampa do tubo, encostar a “boca” da seringa na parede do tubo e transferir lentamente a amostra.
O jejum não respeitado, permite que haja quantidade excessiva de gordura na corrente sanguínea, o que chamamos de lipemia. A amostra lipêmica interfere em diversas dosagens hematológicas e bioquímicas, diminuindo a fidedignidade do resultado ou impossibilitando a análise e obtenção do resultado do exame.
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A amostra de urina se não refrigerada corretamente e não respeitando o tempo de armazenamento da amostra , provoca proliferação da população bacteriana, degeneração de células e alterações de estruturas do sedimento urinário, o que vem a interferir no resultado do exame, principalmente, da urocultura.
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Todo material deve ser identificado com o nome do animal, do proprietário e datado para evitar possível troca de amostras. As requisições devem estar preenchidas com letra visível, de preferência letra de forma, para facilitar a geração do paciente no sistema.
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Análise de BILIRRUBINAS SÉRICAS: Coleta feita em tubo de tampa vermelha (telha), com amostra superior a 5mL. É importante que o tubo seja envolvido em papel ou esparadrapo para protegê-lo da luz. Sugerimos papel pardo ou laminado.
As bilirrubinas são fotossensíveis e podem não ser detectadas ou, podemos
encontrá-las falsamente normais a diminuídas em função da exposição à luz. O
mesmo cuidado é válido para as amostras de urina.
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